Sou um executivo do Rio de Janeiro, 45 anos, e muito bem-sucedido. Uso terno, gravata e todos os adereços necessários para me fazer um homem respeitável no ambiente corporativo.
A minha calça social esconde, porém, algo sobre mim que não poderia ser revelado aos meus colegas de trabalho. Gosto de usar calcinha e absorvente. Troco o protetor íntimo até quatro vezes no dia, mesmo sabendo que nenhuma gota de sangue pingará – preciso sentir que estou limpo.
Como uma mulher, também não gosto de usá-lo todos os dias – jamais o coloquei sob a calcinha por mais de quatro dias seguidos. Gosto do ritual, porque simboliza algo que escondo e me incomoda, me fragiliza. Não quero parecer que estou com absorvente, quero até tirá-lo. Mas passar por isso me fortalece.
O processo de troca é sempre muito custoso – morro de medo de ser descoberto. Sempre tenho de ir ao banheiro corporativo e abrir a embalagem cuidadosamente para que nenhum barulho denuncie o meu segredo. Às vezes, espero ansioso o final do expediente, aproveito o escritório vazio e faço a troca com mais calma.
Tenho preferência por modelos com camadas grossas de proteção e procuro encomendar marcas não mais vendidas no Brasil – são mais caras, mas são as que mais satisfazem o meu desejo.
As calcinhas também devem ser escolhidas criteriosamente. Pesquisei modelos para não marcar a calça. Minha mulher ajudou na escolha. Devo muito da minha aceitação a ela, que sempre respeitou o meu ritual.
Gosto de me sentir feminina, mas a conexão com esse meu outro lado, no que diz respeito a vestimenta, se limita ao uso do absorvente e da calcinha. Não tenho vontade de me travestir de mulher.
Está muito além de me imaginar como uma mulher. Mas de sentir. Gosto de sentir o que uma mulher sente. De ser tocado com o absorvente. O elo com o feminino é poderoso. Com a menstruação, a menina se torna mulher.
Descobri recentemente que posso ser um homem lésbico. Na cama, com minha esposa, interpretamos vários papéis. Além das posições habituais “heterossexuais”, em algumas relações, interpreto uma mulher. Fazemos amor como se fôssemos duas lésbicas. A sensação é maravilhosa. Não que os homens não possam fazer preliminares. Sempre fui um homem de preliminares. Mas me imaginar como uma mulher parece intensificar essa troca com minha esposa.
Ela não só aceita, como às vezes abandona a troca lésbica e coloca para fora o seu “lado masculino”. E então trocamos os papéis impostos pela heteronormatividade.
É libertador ter uma parceria com quem posso trocar todos os meus desejos e sensações. Nem sempre vivenciei o meu eu de forma positiva. Essas vontades surgiram na adolescência, período em que foi impossível lidar bem com meus anseios. Fugi de casa por duas semanas. Morei na rua, usei drogas.
Foi horrível para um menino adolescente descobrir que gostava de usar absorvente. Iriam me chamar de bizarro, ninguém entenderia. Aos poucos fui percebendo que meus desejos não eram parte de uma anormalidade. Eram apenas uma maneira de me conectar com minha feminilidade.
A busca pela compreensão levou a minha autodescoberta a tentar transitar pela famosa Escala Kinsey. Eu seria gay? Uma pessoa disposta a viver com tal intensidade o lado feminino necessariamente seria gay? Olhava, olhava, olhava e, apesar de ter atração por alguns deles, não me apaixonava. Namorei muitas mulheres, tive vários casos e dentre elas uma ganhou grande destaque. Acabei me apaixonando perdidamente por aquela a quem chamo hoje de esposa. Risquei a homossexualidade da lista.
A atração por homens, no entanto, nunca foi deixada de lado. Às vezes penso se poderia ser bissexual. Sinceramente ainda não sei. Talvez, essa possa ser a minha próxima descoberta agregadora.
A verdade é que rótulos não importam tanto quando nos tornamos homens e mulheres mais maduros. E só estamos maduros quando não temos mais medo de nos conhecer profundamente.
O texto foi elaborado com trechos de depoimentos enviados ao BlogSouBi
Hummm…parabéns!!!
Sempre com uma discussão muito interessante Amanda!!!
Qual homem não tem o seu lado feminino e qual mulher não tem o seu masculino???
Eu por exemplo, quando criança, adorava colocar um vestido todo colorido da minha irmã e dançar, enquanto elas batiam palmas e cantavam e achavam a coisa mais bonitinha do mundo!!!
Também já cheguei, quando criança também, a usar a maquiagem de minha mãe e irmãs e ficar me olhando no espelho. Escondido é claro rsrsrs…!!!
Quando adulto, passei, em relações com algumas mulheres, a ser passivo. Toques, penetrações com dedos, tratamento como se eu fosse mulher…
Enfim, é muito gostoso!!!
Será algum traço de uma bissexualidade ainda reprimida, mesmo vivendo essas fantasias com o sexo oposto???
Oi, Eduardo, fico feliz que tenha gostado! 🙂
É mesmo uma discussão interessantíssima.
Adorei também o seu relato. Você já tentou usar vestidos também como adulto ou algum outro acessório “considerado feminino”? Como você vê essa questão?
Sobre a sua pergunta. Difícil dizer se essa troca com as mulheres seria um traço de bissexualidade. Considerando outros relatos seus, acho que você pode ser bissexual pelo fato de se atrair por homens e não necessariamente por ter índícios de “homem lésbico”.
Acho importante a gente sempre tentar separar gênero de sexualidade. Se adicionamos pitadas de “feminino” no “masculino” – ou ainda se nos consideramos trans – é uma coisa. Atração sexual é outra. Um homem querer ser uma mulher não muda a sua sexualidade, que pode ser bissexual, heterossexual ou homossexual, independentemente de como é a sua identidade de gênero.
Alguém para acrescentar mais informações sobre isso?
Amanda,
concordo com vc: identidade é uma coisa e atração sexual é outra.
Eduardo, não acho que ser passivo na relação também o faz necessariamente ser feminino (embora possa acontecer de se sentir assim). Convencionou-se que sexo anal para homem é coisa de homossexuais, o que obviamente não é verdade (odeio rótulos e convenções arcaicas, vc não?). Muitos homens adoram ser estimulados por suas parceiras nessa região. Colocar para fora o seu lado feminino nessas horas também não o faz ser bi, na minha opinião.
Amanda, colocando um pouco de lenha na fogueira: essa história do homem usar calcinha e absorvente praticamente como uma obssessão diária … sei lá. me lembrei do cobertor do Linus … me pergunto sobre os limites tênues entre fantasias, fetiches, obssessões e transtornos. Não estou dizendo que esse é o caso mas …
Oi, Nanda, obrigada pela colaboração. Concordo com você também em relação à passividade do homem. Está convencionado que ele deve ser sempre ativo, mas sabemos que essa é uma norma “imposta” pela sociedade. Acredito ainda que esse padrão prejudica a relação entre homens e mulheres, na qual os homens devem ser sempre “ativos” perante elas.
Sobre a sua lenha na fogueira, acredito que a discussão é totalmente válida. Podemos trazer aqui um especialista para discutir o assunto.
Já recebi um e-mail de um homem que se identificou com o relato.
Beijos, Nanda!
Super correto, Amanda
Por isso que muitos dizem que o sexo gay é melhor que o hétero, porque não possui barreiras, e concordo, Acredito que exista uma grande inimigo nisso tudo, o machismo.
É ele quem limita muitas coisas, principalmente o homens em viverem seus desejos de maneira plena.
Abraços
Bom dia Amanda
Então, creio eu que o indivíduo do texto pode muito bem estar perto de ser uma crossdresser, porém existe algo a se entender: muitas pessoas tem vontade de se vestir como o sexo oposto pra fins sexuais, como eu, outras querem viver dessa forma, o que parece ser o caso do autor do texto.
Eu descobri isso numa festa. Me fantasiei de uma mulher com peitos grandes numa festa junina, e fiquei oferecendo os peitões pra uma amiga. Isso me excitou na hora.
Quanto a sexo, adoro a possibilidade de submissão a uma mulher, ser passivo, isso me excita muito e acho que sexo é sexo, e isso não me faz menos hétero, bi, etc.
E de fato, gênero não define sexualidade 😉
abraços
Bem… eu tb tenho 45 anos e acredito passar pelo mesmo processo.
Qdo criança… senti um desejo enorme de usar uma calcinha de minha mãe.
Qdo a vesti pela 1ª vez, uma ondo de sensações e sentimentos percorreu todo meu corpo. Nervosismo, excitação, realização e medo fizeram uma mistura potente nesse momento.
Mas me senti seguro de vestir a calcinha dela e até fui pra rua jogar bolinha de gude com os amiguinhos. Nessa época eu tinha uns 10 ou 11 anos. Desde então nunca consegui abandonar esse desejo de me vestir de mulher.
Desde então passei a me questionar acerca do que eu SOU!!
O ano era 1986… não havia internet, o acesso à esse tipo de informação era difícil e as pessoas eram descriminadas apenas por pensar diferente. O HIV (chamado de doença gay na época) estava em todas as manchete, Cazuza, Roberta Close.. enfim, era um universo que trazia medo e insegurança pra um garoto de 11 anos de idade.
Meu desejo por calcinha crescia diariamente, mas eu não tinha como comprar calcinhas pra mim sem levantar suspeitas… éramos 6 pessoas em casa e só havia minha mãe como representante feminina…rs
Sempre senti um tesão enorme ao ver lingeries… até hoje fico excitado ao passar na sessão feminina das lojas e de pesquisar essas peças na internet.
Confesso que minhas primeiras calcinhas foram “furtadas” das irmãs de meus amigos…Eu amava ter várias peças diferentes, principalmente as FIO DENTAL.
Certa vez peguei a parte de baixo do biquíne de minha mãe e fui pegar sol num terreno baldio que ficava perto de minha casa.. A sensação foi maravilhosa.
O tempo foi passando… eu fui crescendo e mesmo desejando muito ser e me vestir como mulher, comecei a namorar uma menina.
Éramos virgens.. e conhecemos o sexo juntos.
Nunca senti desejo por homens….e mesmo querendo ser uma mulher, sempre desejei mulheres.
Eu vestia as roupas de minha mãe… colocava maquiagem e as vezes saía de casa escondido (a noite) para andar na rua com roupas femininas, morrendo de medo de ser descoberto.
Nunca consegui entender bem o que sentia… me achava um DESEQUILIBRADO, UM DOENTE ou coisa pior, pois sempre quis ser mulher e ao mesmo tempo desejando mulheres.
Com meus 15 anos tive meu 1º contato com o lado HOMO… eu não sabia que se passava dentro de mim. Tive relação sexual (ativo) com um garoto da rua que morei. Confesso que não foi ruim, mas depois do sexo me senti com nojo de mim mesmo e não voltei mais a fazer.
Era extremamente difícil entender o que se passava comigo.
Fui criado com a ideia de HOMEM x MULHER… e nada mais, ou seja, homem gosta de mulher e mulher gosta de homem.
Eu ficava no transitório… queria ser mulher mas gostando de mulher.
O universo feminino sempre me atraiu… gosto muito de usar hidratante e embora tenha barba e bigode, faço depilação nos braços e pernas.
Adoro usar lingerie.. camisola, calcinha fio dental, meia calça e vestidinho… mas ninguém sabe desse meu lado.
Hoje estou no meu 3º casamento.. tenho 4 filhos, trabalho com construção civil, tenho várias tatuagens, fogo futebol, já pratiquei surf e Jiu Jitsu.. ou seja, um homem tipicamente MACHO!!!
Mas desejo muito e me excito só de pensar em ter quadris largos, bumbum empinado, pele lisa e traços femininos…Meu maior sonho era colocar um biquíne fio dental e pegar um sol na praia.
Não sei se existe essa definição, mas acho que sou um HOMEM LÉSBICO… rs
Desejo ser mulher… mas desejo ter mulher..
Dá pra entender?
Lendo seu relato muita coisa parecia ser sobre a minha história, apesar de no meu caso nunca ter tido uma relação HOMO, quase todo o resto experimento secretamente, desejo de vestir roupas femininas, de me sentir uma mulher, não tenho atração por homens quando olho para ele, mas quando me fantasio no corpo de uma mulher me excito demais pensando em um pênis duro e grande, mas sinto repulsa em pensar em beijar um homem, isso me deixa muito confuso.
Tenho 48 anos, e minhas experiências sexuais se resumem apenas à vida intima com minha esposa que é quase assexual, também nos conhecemos virgens e nossa vida sexual sempre foi bem monótona, ultimamente está cada vez mais raro termos contato, esse ano a primeira vez foi na noite de natal rsss, apesar de me sentir muito atraído por ela, ela perdeu quase todo desejo por sexo.
Não sei se sou homem lésbico, ou outro rótulo qualquer, mas também acho que nesta altura da vida não há mais porque buscar um rótulo, sinto que o sexo pra mim será cada vez menos realidade, e mais fantasia.
Sou Cisgênero, mas de familia em que minha mãe queria que todos tivessem nascido do genero feminino, ai os que casaram não possuem aquela realização conjugal; um dos meus irmãos com a homossexualidade bem aflorada, a máxima: “gostar da fruta”; já eu, como reflexo dessa memória fetal (desejo que nossa mãe queria de ter uma prole de mulheres), nunca senti prazer em masturbar e, quando ocorre, é para aliviar situação de stress! Percebo que os homens, como que não me “buscam” para serem “ativos” comigo, mas que podemos nos “completar”! Em viagem ao Nordeste, o taxista citytour, comentou comigo e mostrando uma mulher em que o biquini, deixava um pouco a mostra, a “separação” já havida das nádegas; comentei que a mulher que anatomicamente é mais acolhedora ao homem, não precisava se “moldar” no bumbum e, rindo disse, que eu tinha bundinha, me afagou e disse que não percebia ser problema! Depois numa descida, me levantou um braço meu, me ajudando a descer, depois brevemente, me encoxou, tudo natural para ambos! Fiquei uma semana, na cidade, sem precisar ou demorar tantos dias, para ele me penetrar, sem precisar pedir, tudo estava tão implicito!
A sua pergunta sobre bissexualidade é
Bem simples de ser respondida,
Basta você se questionar
Se possui atração sexual com homens,
Já se teve ou tem alguma fantasia erótica
Com algum homem
Se resposta for sim, então você é bissexual caso a resposta seja não, então você não é.
Não sei quanto a você, mas eu tenho o
Mesmo hábito da pessoa da reportagem
Calcinha,absorvente e lingeries em geral.
Ultimamente tenho vontade de me maquiar,
Só não o fiz ainda porquê não sei por onde começar.
Amanda meu anjo, depois de adulto eu fiz uma troca de lingeries com duas parceiras. Foi muito interessante! Teve uma que uma vez quis me maquiar, mas tive um certo preconceito por medo (o que ela vai pensar depois? será que estava me testando?) e não deixei.
Oi Nanda! Prazer! Eu sei que temos de separar identidade de atração sexual meu anjo. Porém, eu falo de algum aspecto de bissexualidade, pelo fato de quando era passivo com a parceira, algumas vezes imaginava a mesma como sendo um homem. Talvez pelo fato de ainda não ter coragem de quebrar os muros e as amarras do preconceito e partir para experimentar ao vivo e a cores com um homem (na minha imaginação solitária, já transei com vários homens rsrsrs…). Ela me dizia que também tinha um lado masculino.
Quanto aos rótulos, também os odeio!
É Nanda, a História do absorvente é bem estranha mesmo! Seria interessante a pessoa que faz tal prática, procurar uma orientação profissional (psicólogo, sexólogo…). Não é nenhum preconceito, mas para título de entender melhor o porquê de tal prática fetichista!
Beijão!!!
Eduardo, imagino que tenha sido mesmo interessante a troca de lingeries.
Sobre o absorvente, o personagem do nosso relato já contou a situação ao terapeuta. Vamos ver se ele comentar algo por aqui ou se falo com ele para trazer reforçar esse debate.
Amanda a meu ver ,isso é uma maneira de se sentir um pouco feminino .Eu gosto de me cuidar para me sentir feminino no intimo ,muito discreto mas me sinto bem.
Oi, Eduardo!
Tudo bem? Prazer igual! Aliás é sempre um prazer ler os seus comentários, sempre muito bem escritos, intervenções sempre interessantes.
Peço mil desculpas, claro que sei que vc sabe (desculpe a repetição) separar atração de identidade, falei aquilo (1) para reforçar o que Amanda colocou (tem gente que ainda fica confuso com isso), (2) e porque acabei justamente omitindo uma pergunta que eu iria lhe fazer, que era se vc fantasiava ser possuido por um homem. Não sei porque dei para trás, fiquei com medo de pegar pesado logo no nosso primeiro encontro! Rsrs. Foi idiotice. Do jeito que escrevi deu a entender que eu estava lhe mostrando algo que vc não sabia. Peço mil perdões por isso. Mesmo assim me pergunto se mesmo fantasiando com alguem do mesmo sexo isso seria considerado bissexualidade (botando novamente lenha na fogueira). Eu lembro que li por ai alguns psicanalistas falando a respeito, mas nao lembro onde foi, ou se foi delirio meu, deixo a curiosidade e a vontade de procurar se procede a cargo da Amandinha. Eu sei que gosto de mulher não porque fantasio (claro que fantasio) mas porque meu coração e o meu sexo palpitam quando vejo uma mulher atrativa.
Beijos!
OI Nanda, bom dia
Bem, eu acredito que, assim como homens e mulheres tem sutis semelhanças físicas (lembrando da comparação pênis e vagina, onde o primeiro poderia ser uma vagina e o segundo um pênis), essa questão biológica também posso influenciar a parte neurológica, psicológica, etc.
O que quero dizer é que pode ser que a linha tênue que separa homens e mulheres não deva ser muito grande (ou quem inexistente) sendo que quem impôs isso, essa linha, foi a sociedade.
No fundo no fundo existem homens e mulheres, mas o masculino e o feminino fluem entre ambos os gêneros.
Abraços
Max, concordo com você.
No fundo a gente vai descobrir o óbvio: cada pessoa é única, e resultante de fatores biológicos e ambientais (cultura, sociedade, a maneira como a pessoa internaliza tudo isso,etc). Sim, existe uma linha tênue nos separando.E mais: sabia que nossos ancestrais eram seres (unicelulares) que se replicavam (clonagem), sem diferenciação de sexo? Pelo que me lembro de ter lido, de repente uma “pequena” mutação e um cromossomo X perde uma perna e vira Y. Foi quando começou a existir diferenciação sexual, e começamos a fazer cópias incompletas de nós. Por isso os homens tem mamilos e pênis (desenvolvimento do clitóris), e até 3 semanas depois da fecundação o feto é feminino, quando então o cromossomo Y ativa as características masculinas (no caso dos meninos). Ou seja, todo mundo no princípio é mulher! Bom, lí por aí. Que me confirmem os biólogos de plantão.
Uma curiosidade, uma amiga me contou a seguinte história: a mãe de um coleguinha do filho comentou que o filho dela havia perguntado porque as meninas não tinham “peru” (hahaha, essa mania de dar nome de bichos). Ela respondeu que as meninas tinham sim, só que ele era pra dentro, Faz sentido, não?
Beijos Max!
Vc me ajudou bastante com seu relato, principalmente por me identificar com ele. Tambem praticamos a inversao de papeis e isso completa muito nossa relacao.
Voce pode portanto observar que conto com o apoio de minha esposa na minha aceitação e já me considero bisexual e solto dentro do meu dia a dia. Mais uma vez te agradeço.
Edu.