Ver casais homossexuais se beijando em público é considerada uma cena “ruim”para 46% dos brasileiros, segundo pesquisa da Genial/Quaest, elaborada para o jornal GLOBO e divulgada na última terça-feira (15/02).
No entanto, para a maior parte da população (48%), não há “incômodo” em ver beijos de casais gays. É considerada uma margem de erro estimada em 2,2 pontos percentuais para mais ou menos, os grupos dos que se opõem e dos que apoiam beijos entre pessoas do mesmo sexo em público são equivalentes.
Os eleitores que declararam voto no ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022 são os que expressam maior aversão às demonstrações de afeto entre homossexuais. São 58% nesse grupo os que acham “ruim” cenas assim, taxa que é de 39% entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Preconceito ainda gera medo e omissão
O preconceito entre muitos brasileiros faz com que muitos LGBTQIA+ continuem no armário. Segundo a “Pesquisa Diversidade Jovem”, promovida pela Espro (Ensino Social Profissionalizante), 43% dos homossexuais e assexuais, 47% dos bissexuais e 54% dos pansexuais e não-binários omitem sua sexualidade em encontros familiares.
Em relação às igrejas, a omissão é ainda maior. Para 74% dos bissexuais e 86% dos homossexuais, conversar sobre diversidade em suas igrejas não é uma opção.
É com os amigos que os jovens LGBTQIA+ se sentem mais à vontade para conversar sobre diversidade – 66% dos jovens afirmaram que estar entre amigos os deixa mais livres para serem quem são. Em relação à escola ou faculdade, 42% disseram se sentir à vontade para falar sobre identidade sexual e de gênero.
O beijo ainda “carrega” a associaçao a amar uma pessoa; pelo menos entre o mesmo gênero! Já entre heteros entra como forma de sedução para uma relação fluída (casual)! Quando uma das partes é bissexual e ambos cisgeneros mas a outra parte homo, o beijo como instrumento de sedução e início de preliminar acontece, igualmente!