Mariana, 44 anos, e Adriana, 51, se conheceram na Igreja e se tornaram amigas. Juntas, elas descobriram que a filha de Mariana era lésbica e se relacionava com uma garota da Igreja.
E então as duas começaram a orar para que a filha de Mariana “se curasse”. “A gente se colocava em um pedestal, numa bolha, como se estivéssemos certas porque orávamos, fazíamos jejum. Interpretávamos a homossexualidade como uma doença”, afirmou Mariana ao site Universia, do UOL.
Mariana, na época casada com um homem, foi dura com a filha. Arrancou a porta do quarto e confiscou o celular. “Não confiava de ela levar as amigas para casa porque, na nossa cabeça, todas as amigas eram potenciais namoradas. Eu a fiz sofrer”, lembra Mariana.
Um novo olhar
Entre as orações e uma amizade mais profunda, Mariana e Adriana começaram a perceber que nutriam sentimentos pela outra. Mas e a coragem de assumir? E o medo de falar sobre isso considerando toda a homofobia praticada?
Mariana começou a perceber que a sua relação com o marido era abusiva. Ele controlava as suas idas para a Igreja, era muito ciumento. Depois de muitas sessões de terapia, ela resolveu terminar o relacionamento.
E então baixou o Tinder e começou a sair com vários homens. Foi quando Adriana se afastou. Inicialmente, porque não concordava com a “nova postura da amiga”. E depois percebeu: era ciúmes.
Ao perceber que estava apaixonada pela amiga, Adriana chorou por dias. E então ela tomou coragem e foi até a casa de Mariana para confidenciar seus sentimentos.
Mariana ao receber a notícia sabia que era recíproco, mas também teve medo. Como assumir uma relação lésbica depois de tudo que passaram?
Elas pararam de frequentar a Igreja, começaram a namorara e depois de dois anos de namoro se casaram. Hoje completam 8 anos juntas, sendo seis de casadas.
Acontece muito em ambientes religiosos como em Igrejas, grupos chamados Pastorais como Liturgia, a atração e eh perfeitamente comum, pois a religião verdadeira é vivenciar todas as formas de Amar! O grande problema é quando as pessoas deixam de viver uma relação: Conheço um homem que está em preparação para se tornar diácono depois de um momento de contemplação dele por mim, interrompido por outra pessoa que observava ele! E a Igreja Católica teve um relativo avanço nas relações homoafetivas quando o Papa Francisco comentou que como “ignorar” uma pessoa que tem Fé em Deus, devido a sexualidade que tenha, vivencia! Não por me sentir lisongeado por ter despertado atração tão intensa, mas penso o mais sensato ele depois ter vindo conversar comigo e verificar possibilidade de namoro!
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adoro essas histórias reais que são trazidas. me fazem sentir menos solitária. 🙂
São lindas realmente, mas procure uma rede de apoio.
Realmente é linda, mas se cuida.