Primeiro olhe os cabelos, depois as unhas e siga para as roupas. Nãooooo! Esqueça já esse tipo de descrição.
É isso que muita gente pensa ao tentar identificar uma lésbica. Chega de pensar em estereótipos. Há muitas lésbicas no mundo extremamente diferentes. E mais: algumas mulheres nem sabem que são lésbicas – ou não têm coragem de sair no armário (o que já aconteceu comigo e com muitas outras).
E então vem uma pergunta comum: mas como sei que uma mulher está interessada em mim?
Muitas vezes é difícil saber, se ela não se declarar.
As minhas amigas dizem que o “o olhar” é o melhor indicador. Mas ele também pode nos confundir. Algumas pessoas fantasiam com as outras e também podem criar situações imaginárias.
E em outros momentos: sim, é real. A química está acontecendo e você vai ter a sua experiência lésbica.
Ninguém vai poder te responder essa pergunta. Só a própria pessoa. E, em muitos momentos, nem ela – pois, se ela não for assumida ou tiver medo, não terá coragem de falar sobre seus sentimentos.
Sair do armário pode ser um grande processo
Tenho amigas que saíram do armário com certa facilidade. Uma delas diz: “Naquela época, eu com 18 anos, nem sabia que mulher namorava. Não se falava muito sobre isso ainda, infelizmente. Então estava eu no Carnaval e uma mulher ficou me encarando. Eu achei que ela estava com ciúmes do homem que estava ao lado dela. Fui ao banheiro, ela foi atrás. Ao sair, ela me colocou na parede e, em vez do tapa que a minha imaginação desenhou, senti um beijo leve, macio e maravilhoso. E então, tudo começou pra mim”.
No meu caso, sempre tive vontade, mas nunca coragem. Eu achava que era apenas um desejo, porque nunca havia me apaixonado por nenhuma mulher. Mas eu sonhava que estava beijando mulheres e acordava frustrada. Achei por muito tempo que isso nunca se tornaria uma realidade. Simplesmente, porque só de pensar eu ficava nervosa demais.
Comecei a frequentar bares LGBTQIA+ com uma amiga na época. Lembro da primeira vez que pisei no bar. Eu me senti em casa. E eu não queria sair de lá nunca mais.
Não tive coragem de fazer absolutamente nada. Só fiquei sentada admirando os casais de mulheres e não conseguia encarar nenhuma mulher sozinha. Era muito difícil. O fato de estar no local “parecia” já me deixar feliz. Mas obviamente não era suficiente, porque a frustração era recorrente.
Nessa época, eu costumava viajar muito com minhas amigas. Ficávamos uma, duas semanas em uma casa de praia curtindo as férias.
Naquele dia, eu estava bebendo – e confesso que tentei me lembrar qual era a bebida, mas a memória falhou completamente. Uma amiga me chamou de canto e disse que precisava conversar algo sério comigo.
Ela me levou ao banheiro, fechou a porta, apagou a luz e o meu primeiro beijo em uma mulher aconteceu. Digo que sempre agradeço essa grande amiga por me “tirar” do armário. Foi um baita empurrão. Muitas mulheres (e homens) realmente precisam disso pra conseguir dar o primeiro passo.
Como dar o primeiro passo sem uma amiga pra “ajudar”?
Nem todo mundo tem a sorte de ter uma amiga que ajuda a sair do armário. E, caso eu não tivesse tido, acho que eu continuaria a frequentar bares e ambientes LGBTQIA+ para tomar coragem e iniciar uma conversa. Ou esperar que alguma mulher viesse falar comigo – sim, isso também acontece.
Ou tentaria meios virtuais, como bate-papos LGBTQIA+ (a Voz da Diversidade já “celebrou” muitos namoros e casamentos).
O melhor jeito será o que for melhor pra você. Sempre.
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Tenho percebido que muitas lésbicas adotam o estilo de falar dos rapazes: um mix de timidez com ausência de feminilidade ao falar; outras adotam calça jeans e camisa de tecido, lembrando as antigas de tergal do colegial! Quando fui trocar o celular a atendente deu tipo um “safanão” para abrir o “gabinete” da bateria e do cartão da operadora, do celular antigo! Como passei a usá-lo como calculadora e despertador, tive que por fita adesiva para manter fechado o espaço da bateria!
Bom dia. Sou casada. Mas sonho com mulheres tocando meu corpo. Tenho desejo sim por mulheres. Mas tenho dificuldade…
Oi eu também passa o seu zap
Por onde
Eu também na mesma situação
Quero muito conversar com alguém q se descobriu agora também.precisi muito de um papo bom
Meu n me chá aí
Eu sinto o mesmo
Sou casado, e de forma consensual, minha esposa experimentou essa que era uma curiosidade , conversamos e o desejo foi posto em prática, sempre fomos bem abertos e reservados. Uma boa conversa com o companheiro é muito importante.
Você se morar no Rio de janeiro entrarem contato [email protected]
Olá Cristina tudo bem com vc?
Ou me chama no e-mail [email protected]
Quero muito conversar com alguém q se descobriu agora também.precisi muito de um papo bom
Meu n me chá aí
Pensei que só eu passa-se por isso kkkk. Tenho muita mania e gosto de ir pra academia de blusa masculina seria mais gosto mesmo. Mais tem uma menina na academia que tenta sempre dar uma olhadinha em mim kkkk aquele olhar disfarçado sabe? Olha toda hora rapidinho e vira o rosto! Não sei se é interesse por mim ou pode ser uma Mania dela sei lá… Mais que a garota é uma princesa ela é e olhando pra ela quando a vejo sinto atração por ela. E tipo não consigo entender muito isso não.