Um policial militar deu um tapa na cara de uma mulher da comunidade LGBTQIA+ no metrô de SP. Enquanto era agredida, a mulher não demonstrou qualquer resistência e disse que estava sendo agredida sem nenhum motivo.
A deputada federal Érika Hilton e a sua assessora Amanda Paschoal oficializaram uma denúncia contra o policial nesta segunda-feira, 8 de abril.
A violência policial tem crescido no Brasil desde 2018, segundo a organização não governamental Human Rights Watch (HRW). O Relatório Mundial sobre Direitos Humanos de 2024 novamente traz o tema das mortes causadas pela polícia como uma preocupação em relação ao país.
“O que eu vejo é a continuação de uma tendência muito ruim. O número de mortes causadas pela polícia chegou a mais de 6 mil em 2018, e desde então continua nesse patamar”, enfatizou o diretor do escritório da ONG no Brasil, César Muñoz.
Com base nos dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a HRW destaca que, em 2022, foram mortas por policiais em serviço e de folga 6,4 mil pessoas no país. Muñoz acrescenta que “80% dos mortos pela polícia no Brasil são pessoas negras”.
Em São Paulo, após uma queda de 59% em dois anos, foi registrado um aumento em 2023. De janeiro a setembro do ano passado, o número de pessoas mortas por policiais em serviço aumentou 45%.
Com informações da Agência Brasil
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