Foi anunciado o projeto “Resistir é Preciso – Acervo da Imprensa de resistência“, que reúne publicações que resistiram à ditadura militar brasileira.
São 64 títulos e quase 10 mil páginas de documentos inéditos e de grande valor histórico, com temas que seguem atuais: fake news, direitos das mulheres, pessoas LGBTQIA+, pretos e indígenas, destruição ambiental e a voz de moradores das periferias dos grandes centros urbanos.
O Acervo da Imprensa de Resistência é uma iniciativa do Instituto Vladimir Herzog (IVH), realizada em parceria com o Centro de Documentação e Memória da UNESP e com apoio do Itaú Cultural. O material está disponível para acesso no Portal Memórias da Ditadura.
Segundo o portal, um dos critérios dos períodos escolhidos foi o de buscar veículos que não são facilmente localizados na internet. A diversidade de regiões onde os veículos eram produzidos também foi levada em consideração. A coleção apresentada tem representantes de todas as regiões do País, inclusive títulos de fora das capitais.
O portal ainda destaca que todos os jornais disponibilizados têm em comum a atmosfera de contestação em meio a um dos tempos mais obscuros e truculentos da história do país. Os títulos ensinam como ativistas e jornalistas mobilizaram a imprensa alternativa como instrumento de luta e resistência contra a ditadura sem deixar de lado pautas como o feminismo, o antirracismo e a defesa dos povos tradicionais e originários.
Jornais que retrataram a sexualidade
O acervo conta com 24 edições de jornais com a temática da sexualidade. Entre os veículos estão o Reporter, O inimigo do Rei, Nós Mulheres, Mulherio e Extra.
Em uma das capas de O Inimigo do Rei o jornal denuncia os eletrochoques contra homossexuais. A reportagem critica a repressão sexual e em um dos trechos cita que “a sexualidade é uma coisa política e qualquer revolução que não pretenda libertar a sexualidade não passa de uma perpetuação do fascismo”.
O autor do texto, Antônio Carlos Pacheco, ainda reforça que “tantos os casais heterossexuais quanto homossexuais devem praticar o ato sexual completo, sem barreiras…Tudo deve ser feito para quebrar o tabu calcado no fascismo de que sexo é função reprodutora apenas.
Escravidão, questões raciais e indígenas
O acervo conta com dois periódicos que tratam da escravidão, 11 que se referem a questões raciais e 15 que discorrem sobre os indígenas. Entre os jornais estão o Varadouro, Porantim, Politika, Plural, Escrita e Jornal de Debates.
Os chamados Anos Dourados – Década de 60 – trata da fluidez sexual que atualmente é atrelada ao Bissexual, mas entre os simpatizantes ou ligados pela ideologia política comunista ou classe artística, em 24 horas, poderiam de madrugada terem uma relação hetera-para reprodução e, a tarde a mais caliente e como disse o texto “completa” relação homo!!! Sem DR/s alguma!!
Sou Mary moro em Goiás tive experiência com mulher uma vez entrei por curiosidade, mas gostei muito tenho 42 anos sou casada meu esposo não sabe e nem pode saber ,quero alguém de goias pra facilitar os encontros, casada e q seja no singilo também e queira ter essa experiência, gosto muito de amizade sincera quero alguém da mesma idade ,tinha uma aqui mas sumiu kkkkkk gostaria de encontrá-la agente ia dar super certo
Amei a matéria Amanda!
Esse site do Memórias reveladas é muito bom!
Espero encontrar o acervo do Lampião , um jornal LGBTTQIAPN, da época.
Desejo um ótimo Natal e um maravilhoso 2023, para você Amanda ,sua equipe e todos que frequentam o portal!!
Ana, muito bom o acervo, né? Fico muito feliz que tenha gostado!!!
Um ótimo Natal e Ano Novo pra você e sua família!
Agradecemos muito a confiança e os seus comentários sempre muito pertinentes.
Um grande abraço!