O novo ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, anunciou nesta quarta-feira (28/12) a criação de uma secretaria LGBTQIA+. O anúncio foi feito em seu Twitter em resposta a um pedido do cantor Lulu Santos, no The Voice Brasil, programa veiculado na TV Globo.
A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido @LuluSantos
Eu e o Ministro @FlavioDino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+ https://t.co/TAyFoXuN6S— Silvio Almeida (@silviolual) December 28, 2022
Segundo o ministro, o organograma do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania deve ser anunciado na primeira semana de janeiro. Houve muitas reações positivas à criação da pasta. Membros da comunidade LGBTQIA+ sugeriram ações em resposta a Silvio, no Twitter. Entre as sugestões estão a de convidar pessoas trans para integrar a secretaria para construir um time realmente diverso.
Raio-X do novo ministro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Silvio Almeida, 46 anos, como ministro da pasta Direitos Humanos no dia 22 de dezembro. “Assumo com imensa honra e responsabilidade a tarefa que me foi atribuída pelo Presidente @LulaOficial de servir ao meu país como Ministro dos Direitos Humanos. Teremos um enorme trabalho pela frente, mas carrego a esperança de que será possível trazer dignidade ao povo brasileiro”, afirmou Silvio em seu Twitter.
Ele é advogado e professor na FGV (Fundação Getúlio Vargas) e na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Silvio é formado em Direito pelo Mackenzie (1995-1999) e em Filosofia pela Universidade de São Paulo – USP (2004-2011). É mestre em Direito Político pelo Mackenzie e doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP. O novo ministro também é presidente do Instituto Luiz Gama, organização sem fins lucrativos que defende os direitos humanos e das minorias.
Silvio ainda é autor do livro Racismo Estrutural, publicado em abril de 2019 pela editora Jandaíra. Na obra Silvio discorre como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira a partir de dados estatísticos.
Em um dos trechos da publicação, Silvio aponta que “as instituições são apenas a materialização de uma estrutura social ou de um modo de socialização que tem o racismo como um de seus componentes orgânicos. Dito de modo mais direto: as instituições são racistas porque a sociedade é racista”.
Também escreveu as obras Sartre – Direito e Política, publicado em 2016, pela editora Boitempo, e O Direito no Jovem Lukács: A Filosofia do Direito em História e Consciência de Classe, publicado em 2006, pela editora Alfa Omega.
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Ótima notícia!!!
Amanda desejo para você , sua família e todos os membros da sua equipe um 2023 repleto de paz, alegrias, amor e muitos sonhos realizados!
Considerando que há muitas atividades Sem possibilidade de home office, como Construção Civil, Comércio e Indústria, essa Secretaria ser inserida no Ministério do Trabalho seria interessante, para viabilizar a homosocializacao e heterosocializacao! Em pleno Século XXI, ainda há “resquicio” de “guerra dos sexos” e com a questão das “gerações”: com 21 anos, década de 80, tive um coleguismo com colega senhor de 67 anos! Aos 48 anos, encontrei duas colegas, especialmente uma de 35 anos, com uma cabeça difícil de entender: casada com homem de minha idade, mas buscou evitar com “marcação cirrada” perder a chefia que tinha para mim, ainda mais que eu secretariava o chefe dela! Acabou eu e ele deixando a Divisão e ela perder chefia para colega de outra Divisão! Ou seja, o desgaste que a colega provocou no ambiente de trabalho e, acabou ela própria “não se segurando” na função! Se as empresas promoverem a liberdade a nível de Sexualidade e Gênero abrirá espaço para formação de Equipes “mistas” de gênero aliada as competências técnico-profissionais!