Uma parte importante da aceitação da sexualidade é descobrir que há milhões de pessoas iguais a você pelo mundo. Não saberia descrever o quanto me sinto bem ao assistir a um beijo lésbico em algum bar ou de saber que meu vizinho é gay ou bissexual.
É um sentimento de pertencimento. É ter a sensação de que você não está sozinha no mundo.
Com a emocionante obra “Todo o amor é igual“, o fotógrafo Braden Summers conseguiu reforçar todas essas sensações positivas em mim. Ele me fez acreditar no cenário que sempre vislumbrei: o mundo me aceita, todas as religiões compreenderam que isso não é pecado e não há mais violência, nem preconceito. Só amor.
Para transmitir tanta esperança e beleza, Summers viajou durante seis semanas ao redor do mundo clicando casais no Reino Unido, França, Índia, Líbano, Brasil e Estados Unidos.
Agora é a vez de vocês de se emocionarem. Coloquem uma música de fundo (minha sugestão é I Wish You Love, com Rachel Yamagata) e apreciem as fotos.
Vou adorar saber o que sentiram. Compartilhem.
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Que bacana as fotos! Pena que nao eh real ne? Ou eh? se nao, seria bacana se ele tirasse foto de casais que realmente estao juntos…Mas um trabalho muito bonito com certeza!
Pois é, Jen. Eu queria muito que fossem fotos documentais, retratos fiéis da realidade. Mas são fotos artísticas, que idealizam um cenário futuro. Mas já fico feliz com o que tenho visto no dia a dia. Cada vez mais essas cenas se tornam reais. 🙂
Bom, a ideia foi jogada no ar entao! Algum fotografo(a) por ai poderia fazer um trabalho com casais reais pelo mundo? :)) hehe Tambem ja pensei…imagina se tipo o ‘blog sou bi’ (ou qualquer outro blog) coletasse algumas historias gays pelo Brasil a fora e se transformasse num livro? Ou qualquer pessoa que pudesse documentar estorias reais e publicasse (com nomes trocados, claro rss) …ao menos teriamos historias gays contadas que nao fossem apenas ‘contos eroticos’, soh tem desse tipo de coisa pra comprar em livros, nao eh meu?
Sim sim, essa ideia já está sendo trabalhada, Jen. Contar histórias reais com nomes trocados. Por enquanto em posts e depois em livros. As fotos reais também seriam um máximo, quem sabe uma parceria? Vamos planejando!! Adorei sua empolgação com o tema. 🙂 Beijos!!
Achei um documentario do Stephen Fry sobre ser gay ao redor do mundo, neste episodio aqui ele vai ao Brasil primeiro. Alguem ai viu? http://www.youtube.com/watch?v=lPxV_V0TzBA
Jen, sensacional essa referência! Obrigada por compartilhar. Não tinha visto ainda…Já comecei a assistir aqui! Abs!!
Bem adorei! Só fiquei triste de realmente não serem fotos de casais que realmente estão juntos. Acho que era muito bacana mesmo um trabalho com casais reais como a Jen falou. Partilho da mesma opinião. 🙂
Pois eh! Muito engracado ele encontrando o Bolsanaro da vida la rsrs depois me conta o que achou do video. bjs
Nossa Amanda, acabei de te passar um email falando sobre isso…essa sensação de pertencimento que você sintetizou bem…fui num show sábado e me senti ótima no ambiente, naquela atmosfera…uma excitação, uma sensação incrível…Só me falta viver isso plenamente, pois aos poucos vou encontrando o meu lugar. Beijão
Legal a matéria. Até pq estou passando por essa fase de descobertas e saber que tem gente na mesma é interessante. Tive meu primeiro contato com o mesmo sexo a poucos dias e pra minha surpresa foi muito bom, nao achava que iria tão além de um beijo… As vezes me pego com vergonha de mim mesma rsrs… Mas sou desencanada… Posso contar a história qualquer hora dessas.
Pois conte, amiga. Aqui é o espaço pra isso.
kkk Agora tambem fiquei curiosa com ‘a historia’ da Linda. Conta ai meu!
Kkkk vou contar, então… Sou casada a mais de 13 anos. Tenho 32 anos e meu marido 2 anos mais velho. Tudo começou a alguns anos quando decidimos fazer uma troca. Eu saí com um cara e ele com uma menina, nem sei exatamente pq resolvemos fazer isso, mas acho que foi pelo desgaste do casamento e a rotina, pois bem… Gostamos mas nao queríamos que isso fosse uma coisa rotineira e atrapalhasse nosso casamento. Foi então que a pouco tempo descobrimos um prazer diferente, uma festa só para casais… Adoramos a idéia, porém , sempre dizia que nunca iria beijar ou tocar outra mulher… Mas mordi a língua rsrs, no ultimo encontro beijei, toquei e fiz muita coisa com outra menina que jamais imaginei fazer… As vezes fico pensando se sou bi ou nao… Mas nao fico pensando na menina pq gosto de homem… Mas a duvida sempre fica na cabeça…será que vou fazer isso em todos os encontros? Será que vou começar a ficar de olho na menina??? Sei lá!!! Só o tempo vai dizer… Mas eu gostei…é totalmente diferente do homem, o toque, a maciez, a delicadeza…. Tudo é diferente, nao tem comparação entre os dois… Mas enfim… Gostei e acho que vou querer repetir rsrs
Engraçado que, você falou de pertencimento, antes de me interessar por pessoas do mesmo sexo, sempre me senti bem em ambientes GLS, bares, boates, etc. As pessoas vinham, principalmente as moças com quem eu ficava nesses locais, e me perguntavam, se eu era bi, e eu sempre dizia que não, até um amigo de infância meu falava em alto e bom som que eu era hétero mas, eu me considerava hétero mesmo! Não ia pra ficar com homens, ia pra beber e quem sabe ficar com mulheres. Foi só a partir do ano passado que comecei a sair pra ir atrás de pessoas do mesmo sexo que eu. Eu era bi, curtia gente do mesmo sexo, só não sabia.
Por que tanta banalização do sexo.
já que vc quer saber ,qual é a sensação de ver as fotos,uma paz,risos,além de tudo uma paz interior é fé.
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