A professora Ariela Nascimento denuncia ter sofrido agressões em um triste episódio de transfobia. Ela foi agredida por cinco homens após sair de um bar. “Nesta madrugada, enquanto eu estava em um bar com meu namorado, que é um homem trans negro, trocando afeto e carinho, fomos alvo de agressões brutais simplesmente por sermos quem somos: pessoas trans”, afirmou Ariela em sua rede social.
Ela conta que um homem começou a proferir comentários transfóbicos e violentos. Quando ela decidiu sair e voltar para casa com seu namorado foram surpreendidos por um grupo de homens. “Eles me agrediram com chutes e golpes de madeira, e meu namorado, Bruno, também foi ferido ao tentar me proteger”, contou.
“Após esse episódio horrível, fui ao hospital em busca de ajuda e suporte com Sara Wagner York que me recolheu do local aonde eu havia sido agredida e me deu apoio inicialmente, mas pela manha fui confrontada com mais transfobia. Angel que veio me dar suporte em conjunto com o centro de cidadania e a superintendência do município foi tratada com desrespeito e negligência pela equipe médica, que se recusou a fornecer as informações necessárias para que ela pudesse prestar queixa juntamente a mim e denunciar o ocorrido, e ainda foi agredida junto ao meu namorado por um segurança do hospital enquanto tentava encontrar meios de me ajudar a conseguir justiça para situação toda”.
Ela finaliza dizendo que seu corpo está com marcas profundas, seu rosto “não é mais o mesmo” e ela está com medo das consequências dos ferimentos.
Hospitais e estabelecimentos precisam estar sempre preparados para acolher as vítimas.
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