O etarismo é um problema global. Um estudo da Organização Mundial da Saúde revelou, por meio de um levantamento, que um em cada seis idosos no mundo já sofreu algum tipo de violência em algum momento de sua vida.
Uma das formas de violência é o etarismo, preconceito por conta da idade.
Essa violência acontece muito em âmbito familiar. Cerca de 50% dos casos de etarismo são realizados pelos próprios filhos.
Pesquisa da OMS também revelou que até 2050, a população de idosos será de cerca de 2 bilhões de pessoas, sendo necessário agir para impedir que o etarismo se propague.
No Brasil, estima-se que teremos uma das populações mais idosas do mundo nas próximas décadas.
O etarismo pode se manifestar por meio de violência psicológica, verbal e física.
É uma questão urgente combater essa violência!
A questão começa na “base”, na educação dada as crianças, que nascem com uma personalidade inata e um raciocínio a ser desenvolvido! E não é raro, pais darem atenção aos filhos que dão sinais de raciocínio lógico e rápido, desde os primeiros anos, que se “não, devidamente, canalizados, como virtude” lá na frente, os pais perceberão tardiamente, a dominação! Num lanche que fiz semana passada, duas senhoras conversavam na mesa ao lado! Uma delas relatou que a filha casada nunca retornava as ligações, nem mesmo para acompanha-la em exames! Numa ocasião, recebe a “visita” da filha, para a avó levar a neta a escola, no dia seguinte e que claro a mencionada senhora sabe que sempre é tempo de ensinar! Disse a filha que já tinha compromisso e, ouviu que para o irmão a mãe faz o almoço. A conversa finalizou quando a mãe disse que fazia almoço para o filho e que a neta Não é filha e tem mãe!!! São posicionamentos assim que farão os idosos serem valorizados: mostrando o lugar que ocupam na família, ainda mais, quando “galgam” a posição de matriarca e/ou patriarca!