Apesar de agressões nas ruas, homicídios, bullying nas escolas e universidades, a maioria dos jovens está mudando a forma como a sociedade vê a homossexualidade.
Quando questionados se aceitariam filhos homossexuais, os jovens são os mais tolerantes. Apenas 26% deles disseram que não, contra 46,3% dos que têm 50 anos ou mais, revelou uma pesquisa feita pelo instituto Data Popular, publicada na coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
No geral, a pesquisa revelou que 37,2% dos brasileiros não aceitariam – de forma alguma – filhos homossexuais. Foram entrevistadas 1.500 pessoas em cem cidades brasileiras. Os resultados mostram ainda que 38% são contrários a que casais do mesmo sexo tenham os mesmos direitos que os heterossexuais. As mulheres também aceitam a questão melhor do que os homens, segundo a pesquisa.
É uma grande mudança se olharmos dados dos últimos 30, 40 anos. Segundo uma pesquisa do IBOPE, feita em 1975, 80% dos brasileiros afirmavam que a homossexualidade era algo anormal.
Hoje, ter preconceito já não é mais tão aceito como naquela época. Primeiramente porque a psicologia nos mostrou, em 1990 (bem tardiamente), que a homossexualidade não é doença. A ciência ainda não bateu o martelo para definir as razões da homossexualidade, mas diversos estudos já indicam que pode ser algo genético, ou seja, completamente natural – aliás, a própria história da humanidade nos mostra isso.
A tendência é que esses jovens criem filhos sem preconceito. E que esses filhos passem novos valores às próximas gerações. E assim, o preconceito ficará restrito a uma pequena parcela, que apesar de não aceitar, acredito que respeitará a homossexualidade.
Ninguém precisa dizer “aceito”, afinal, não é com essas pessoas que queremos nos casar (risos). Basta o respeito – das pessoas e da lei.
Com certeza, os jovens são mais tolerantes a homossexualidade, pois são frutos de uma geração com a mente mais aberta!
Com certeza sim pois tenho 38 anos e sou muito mais assediada por garotas na faixa dos 19 aos 25, que mulheres da minha idade. A geração atual está sabendo separar sexo de relacionamento e isso permite uma maior clareza, sem ficar rotulando isso ou aquilo. Parabens a eles e a elas.
Muitos deles ainda enfrentam desafios para viverem sua sexualidade! Mas o mais importante é a “união” de gerações: da minha geração (50 a 60 anos) geralmente encontro homens ranzinzas, muitos que usaram casamento “hetero” de fachada, adotando o estilo “maridão”! Já os trintoes me paqueram e para valer, em 2018 tive até um “romance”!