A atriz Deborah Secco revelou com naturalidade que viveu um romance com uma mulher famosa no programa Quem Pode, Pod, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. “Fui apaixonada. Queria casar e ter filhos com ela. Eu não dou nomes”, afirmou. Ela já havia falado sobre o assunto há alguns anos no programa da Tatá Werneck. “Nunca foi um problema falar sobre isso. Gosto de pessoas e me apaixono pela troca. Uma pessoa interessante me fascina enormemente”.
Para quem ainda tem dificuldades de sair do armário, Deborah pode ser uma grande inspiração, pois trata o tema da forma como ele deve ser: leve e natural.
Além de falar sobre o romance com outra mulher, Deborah ainda brincou que sempre “quis pegar” Giovanna Ewbank e criou um “clima de flerte” no programa de uma forma bem descontraída. Vale assistir, se inspirar e não ter medo de ser feliz.
A bissexualidade é ainda invisível para a maioria da nossa sociedade, não temos personagens de destaque em novelas e filmes nacionais; para essa orientação sexual se tornar mais visível e o olhar do outro mais empático.
Sair do armário e assumir para família essa orientação, acredito que seja mais difícil ainda,pois muitos associam a promiscuidade ou a indecisão, algo que não é verdadeiro.
Por isso é importante que mais pessoas famosas digam que são bissexuais,assim o silêncio diminui e ajuda a mostrar que pessoas bissexuais existem.
Cada um sabe de si, como diz o ditado, mas tenho um certo ceticismo dessas declarações, em especial, de pessoas ligadas a Globo, tão tardiamente! Tivemos dois programas que davam tanta abertura como da Hebe e do Clodovil: só em relação à Hebe, falamos de anos anteriores a 2012 (faleceu há 10 anos)! Quantos selinhos ela distribuiu e permitiu receber! Que o cidadão passe por todo um processo de descida do armário, justifica, mas artista tem a favor toda bagagem que traz da escola de arte dramática, favorável a “se soltar” que o digam as atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg que interpretaram casal de lésbicas, com peculiar feminilidade, contribuindo para desfazer a “tese” que paira quanto a possibilidade remota de haver cisgenero homossexual e/ou Bissexual!